G7 discute concessões de rodovias com Ministério da Infraestrutura

O vice-governador, Darci Piana, destacou que a gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior está sendo transparente na discussão de uma nova modelagem de concessão das rodovias paranaenses. O atual modelo de pedágio, que vence neste ano, já tem data para ser discutida no dia 2 de fevereiro, quando começam as audiências públicas.
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25/01/2021 - 18:10

O vice-governador, Darci Piana, destacou que a gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior está sendo transparente na discussão de uma nova modelagem de concessão das rodovias paranaenses. O atual modelo de pedágio, que vence neste ano, já tem data para ser discutida no dia 2 de fevereiro, quando começam as audiências públicas. Piana participou nesta segunda-feira, (25), do encontro do G7, com secretários nacionais da Ministério da Infraestrutura onde foi apresentado o estudo feito pela Empresa Planejamento e Logística, organizado pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná.
“Há um tripé que o Estado do Paraná defende, que é a tarifa justa – com deságio tarifário, investimentos e cronograma de obras consistente”, afirmou Piana, que representa o G7, pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR).

A previsão é que a extensão total de rodovias concedidas passe dos 2,5 mil quilômetros que formam o Anel de Integração para 3,8 mil quilômetros, divididos em sete ou oito lotes. Desses, 1,7 mil quilômetros devem ser duplicados.
Pelo estudo divulgado pela Empresa Brasileira de Logística (EPL) do governo Federal, a maior parte das obras deve ocorrer nos primeiros 9 anos dos contratos. O modelo híbrido garante que metade da outorga será aplicado em benfeitorias ao próprio trecho concedido, podendo ser em antecipação do cronograma de obras, novas obras ou, até, redução da tarifa.

Piana destacou que os investimentos e as obras na malha rodoviária devem acontecer para não estrangular a infraestrutura paranaense. O governador Ratinho Junior está preparando portos, aeroportos e todo o restante da sua infraestrutura, por isto as duplicações não podem atrasar”, afirmou.

Para o secretário estadual de Infraestrutura, Sandro Alex, depois de 24 anos sofrendo com os problemas da primeira concessão, que levou a altas tarifas e descumprimento do cronograma de obras, o paranaense está com a ferida aberta sobre o pedágio e exige uma tarifa justa e um processo transparente. “Vamos entregar o novo modelo de pedágio ainda este ano, não vamos prorrogar  em nenhum dia o atual contrato”, disse.

“Nós, enquanto setor produtivo, queremos tarifa justa, garantia de execução das obras e ampla transparência em todo o processo. A melhor alternativa tem que ser conquistada com o que precisamos, nós queremos viabilidade”, afirmou José Roberto Ricken, presidente do Sistema Ocepar e do G7, grupo que reúne as principais entidades do setor produtivo paranaense.

Para o G7, a intenção é ter um posicionamento homogêneo da indústria paranaense sobre o processo de licitação, defendendo os interesses do setor, que é um dos principais usuários das rodovias.

 

 

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