O Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (TIGRE) completa 30 anos de atividades nesta sexta-feira,(30),com histórico em atuações de alto risco, casos de extorsão e resgate de reféns.O vice-governador Darci Piana discursou durante a solenidade que homenageou policias que já trabalharam no Tigre, realizada no auditório da Escola Superior da Policia Civil em Curitiba.
“O trabalho do grupo Tigre em benefício do povo do Paraná é extraordinário. Merece nossos aplausos e a promessa de que o governo do Paraná vai investir em novas tecnologias, para reestruturar e modernizar o setor de Segurança Pública”, afirmou.
Criado através de um decreto em 1990, o Tigre é especializado em operações táticas especiais e referência no Brasil em resolução de ocorrências de sequestro. Também realiza cursos para efetivos da Policia Militar e Polícia Civil de outros estados além da Policia Federal e Forças Armadas.
O delegado-chefe do Grupo Tigre, delegado Cristiano Quintas, explica que os homens do grupo Tigre não dormem enquanto a missão não é resolvida. “Declinamos de folgas, de estar com a família para encontrar reféns e prender sequestradores. Temos a melhor equipe técnica do País. O nosso treinamento atrai policias de outros estados interessados no aperfeiçoamento profissional”, destacou.
RESGATE – No dia 21 de outubro, O grupo Tigre deu apoio ao resgate da médica paranaense Tamires Gemelli Silva, mantida em cativeiro após ter sido sequestrada na cidade de Erechim (RS). Três pessoas foram presas em flagrante.
“O Tigre mantém 100% de eficácia nos casos em que atuou, de sequestro e extorsão mediante sequestro. Em todas as vezes em que o Tigre teve que agir, desde sua criação, as vítimas foram resgatadas vivas e nunca houve necessidade de pagamento de resgate”, destacou o diretor da Escola Superior da Polícia Civil, delegado Luiz Alberto Cartaxo Moura.
HISTÓRIA - A unidade surgiu após uma turma de delegados de polícia do Paraná realizar um curso no Rio de Janeiro, em 1987, ministrado por um dos maiores grupos antiterror e anti-sequestro da época, Grupo Especial de Operaciones (Geo), uma unidade de elite espanhola.
O secretário de Segurança Pública, coronel Romulo Marinho, afirmou que o grupo Tigre é uma valorosa marca da Policia Civil e do Governo do Estado. “A excelência do Tigre está na força de seus integrantes, que com raça e motivação, fizeram a diferença ao longos desses 30 anos”, afirmou.
PRESENÇAS: Estiveram presentes na homenagem o delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Riad Braga Farhat; delegado-geral da Polícia Civil, Silvio Jacob Rockemback; Comandante do COE, capitão Cezar Hoinatski; Controlador Geral do Estado, Raul Clei Coccaro Siqueira; entre alunos, delegados, investigadores, escrivães e papiloscopistas.
